Era uma manhã como qualquer outra na Baixada Fluminense — até que não foi. Por volta das 6h, um sujeito que andava sob o radar da polícia há meses finalmente caiu na rede. O alvo? Um homem de 32 anos, apontado como peça-chave no esquema bilionário do tal 'Faraó dos Bitcoins'.
Segundo fontes próximas ao caso, a prisão aconteceu num condomínio fechado em Nova Iguaçu, onde o suspeito — que prefiro chamar de 'o assessor' — tentava viver discretamente. Discreto? Bom, até que o helicóptero da polícia pousou no quintal do vizinho.
Operação surpresa e um café interrompido
Detalhes curiosos vazaram: o cara tava tomando café quando os agentes invadiram. Pão com manteiga meio mastigado ainda na mesa, segundo me contaram. A cena daria um ótimo roteiro de filme — se não fosse trágica pra quem acredito no tal 'investimento milagroso'.
A Delegacia de Crimes Financeiros (aquela que não brinca em serviço) trabalhou meses nisso. E olha que o sujeito não facilitou:
- Usava pelo menos 3 celulares diferentes
- Tinha contas em nome de laranjas — e não, não tô falando da fruta
- Mudava de endereço mais que camisa suja
Mas no fim, o golpe saiu pela culatra. Ou melhor, pela porta dos fundos do condomínio, onde ele tentou escapar.
O que dizem as autoridades?
Um delegado que pediu pra não ser identificado (óbvio) soltou essa pérola: 'Quando o assunto é dinheiro fácil, sempre tem um cheiro de coisa errada. E esse caso... bem, cheirava a podre desde o começo'. Cruel, mas justo.
O tal 'Faraó' — que já está atrás das grades — deve estar roendo as unhas. Com essa nova prisão, o quebra-cabeça do esquema que lesou milhares de brasileiros começa a se encaixar. E olha que ainda tem muita peça sob o tapete...
Pra quem perdeu o bonde da história: estamos falando de um esquema que prometia lucros absurdos em criptomoedas. Só que, adivinha? Virou pó. Literalmente. E o pior: deixou um rastro de vidas financeiramente destruídas.
