 
Uma camisa da Seleção Brasileira autografada por Neymar Jr., apreendida durante uma operação policial, transformou-se em peça fundamental para investigadores do Ministério Público na busca por um dos líderes mais procurados do Primeiro Comando da Capital (PCC).
O achado que mudou o rumo da investigação
Durante a Operáção Sequaz, deflagrada em setembro, policiais encontraram o valioso item esportivo entre diversos bens de luxo apreendidos. A camisa, que seria um presente para Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, líder histórico da facção, chamou atenção dos investigadores por seu valor simbólico e monetário.
Como a camisa autografada ajuda na investigação
Os promotores acreditam que o caminho percorrido pela camisa até chegar às mãos do destinatário pode revelar pistas importantes sobre a localização do criminoso foragido. A investigação segue três linhas principais:
- Rastreamento da origem: Investigar como a camisa autografada foi obtida e por quais intermediários passou
- Análise da rede de contatos: Identificar quem teria acesso a itens de luxo e celebridades como Neymar
- Padrão de movimentação: Estudar a logística de entrega de presentes para membros de alta patente da facção
O valor estratégico do item
Mais do que um simples presente, a camisa autografada representa um elemento de conexão entre o mundo do crime organizado e figuras públicas de alto perfil. Para os investigadores, entender essa ponte é crucial para desvendar a estrutura de comunicação e privilégios dentro da facção.
"Itens como este nos mostram como os líderes criminosos mantêm seu status e poder mesmo na clandestinidade", explica um promotor envolvido no caso, que preferiu não se identificar.
Prisões e apreensões
A operação que resultou na apreensão da camisa já levou à prisão de sete pessoas e apreendeu mais de R$ 1,2 milhão em bens, incluindo:
- Veículos de luxo
- Joias e relógios caros
- Dinheiro em espécie
- Documentos suspeitos
O histórico de Marcola
Marcos Camacho é considerado um dos fundadores do PCC e está foragido desde 2023, quando deixou a Penitenciária Federal de Brasília. Sua captura é prioridade para as forças de segurança, que acreditam que ele continua coordenando atividades criminosas mesmo na clandestinidade.
A descoberta da camisa autografada reforça a tese de que o líder mantém contatos privilegiados e acesso a bens de luxo, características que podem, paradoxalmente, facilitar sua localização.
 
 
 
 
