
Uma operação de grande porte desvendou um esquema de gestão empresarial dentro do Primeiro Comando da Capital (PCC) que surpreendeu até as autoridades. Auditores do crime organizado foram presos enquanto realizavam o controle rigoroso de 84 pontos de venda de drogas espalhados pela capital paulista.
Esquema milionário desmontado
A investigação revelou números impressionantes sobre a dimensão financeira da operação criminosa. Um único ponto de tráfico fiscalizado pelos auditores chegava a lucrar R$ 700 mil por semana, evidenciando o volume astronômico de recursos movimentados pela facção.
Os chamados "auditores" atuavam como verdadeiros gestores financeiros do tráfico, implementando controles rigorosos sobre:
- Movimentação financeira de cada ponto de venda
- Controle de estoque de drogas
- Pagamento de funcionários do tráfico
- Repasse de valores para a cúpula da facção
Operação fecha cerco contra estrutura financeira do PCC
A ação policial, batizada de "Operação Fiscalização", representou um golpe significativo na estrutura logística e financeira da maior facção criminosa do país. As prisões ocorreram em diferentes regiões de São Paulo, atingindo diretamente o comando intermediário da organização.
"Estamos diante de uma sofisticação nunca antes vista na gestão do crime organizado", afirmou uma fonte envolvida na operação. "O PCC adotou métodos empresariais para maximizar seus lucros e controlar seu território."
Impacto no combate ao crime organizado
A desarticulação deste esquema de auditoria representa mais do que simples prisões:
- Interrompe o fluxo financeiro de milhões de reais
- Compromete a logística de distribuição de drogas
- Enfraquece a estrutura de comando da facção
- Fornece informações cruciais para novas investigações
As investigações continuam em andamento, com expectativa de novas prisões e apreensões nos próximos dias. As autoridades acreditam que o esquema desmantelado era responsável por coordenar uma parcela significativa do tráfico na capital paulista.