
Um caso de violência sexual chocou o Rio de Janeiro nesta semana. A polícia prendeu o gerente de uma cafeteria localizada no estádio do Maracanã, acusado de estuprar e abusar sexualmente de funcionárias.
Segundo as investigações, o suspeito, cujo nome não foi divulgado, aproveitava sua posição de autoridade para coagir as vítimas. As mulheres relatam que sofriam assédio constante e eram ameaçadas caso não cedessem às investidas do acusado.
Detalhes do crime
As vítimas, todas funcionárias da cafeteria, teriam sido submetidas a situações de abuso dentro do próprio local de trabalho. Algumas delas afirmam que o gerente as forçava a manter relações sexuais em troca de benefícios ou para não perderem o emprego.
O caso veio à tona quando uma das vítimas decidiu denunciar o agressor à polícia. A coragem dessa mulher encorajou outras funcionárias a também prestarem depoimento, o que fortaleceu as investigações.
Operação policial
A prisão do suspeito ocorreu após uma operação da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM). Os policiais colheram provas e depoimentos que confirmaram os crimes. O acusado foi levado para a cadeia e responderá pelos crimes de estupro e assédio sexual.
Autoridades alertam para a importância de denunciar casos de violência contra a mulher. "Nenhuma vítima deve se calar. A justiça está preparada para acolher e proteger quem sofre esse tipo de violência", declarou uma fonte policial.
Repercussão
O caso gerou revolta nas redes sociais e entre frequentadores do Maracanã. Muitos questionam como esses crimes ocorreram por tanto tempo sem serem detectados. A administração do estádio informou que está cooperando com as investigações e que tomará medidas para evitar novos casos.
Especialistas em direitos das mulheres destacam que situações como essa mostram a necessidade de maior fiscalização em ambientes de trabalho e de canais seguros para denúncias.