
O processo do crime que abalou o Distrito Federal ganhou novos capítulos nesta semana. A defesa da empresária Adriana Villela protocolou pedido para colher 11 novos depoimentos no caso do homicídio ocorrido na Quadra 113 Sul, em Brasília.
Retorno à primeira instância
O caso retornou recentemente à 1ª Vara do Tribunal do Júri de Brasília, após tramitar em instâncias superiores. Esse movimento processual abriu espaço para que a defesa apresentasse novas requisições antes do julgamento pelo tribunal do júri.
Estratégia da defesa
Entre as testemunhas solicitadas pela defesa estão:
- Peritos que atuaram nas investigações
- Policiais militares que compareceram ao local
- Profissionais de saúde que prestaram socorro
- Vizinhos e pessoas do convívio da vítima
A estratégia jurídica busca reforçar a tese de legítima defesa apresentada desde o início do processo. Os advogados argumentam que os novos depoimentos são essenciais para esclarecer pontos obscuros das investigações iniciais.
Contexto do caso
O crime ocorreu em um apartamento de luxo na QS 113 Sul, uma das áreas mais valorizadas de Brasília. Adriana Villela é acusada de matar o empresário Alexandre Rocha durante uma discussão doméstica.
Desde o início, a defesa sustenta que a empresária agiu em legítima defesa durante uma suposta agressão. O caso tem gerado intenso debate sobre violência doméstica e autodefesa na Justiça brasileira.
Próximos passos
O juiz responsável pelo processo deverá analisar a pertinência dos pedidos da defesa. Caso aceitos, as novas oitivas poderão adiar o início do júri, previsto para os próximos meses.
Especialistas em direito penal acompanham o desdobramento com atenção, visto que o retorno à primeira instância e a requisição de novas testemunhas podem significar uma reabertura significativa das discussões probatórias.