Idosos intoxicados por planta tóxica em MG recebem alta após 13 dias de internação
Idosos intoxicados com planta tóxica recebem alta em MG

Um caso de intoxicação alimentar que poderia ter terminado em tragédia serve de alerta para a população de Minas Gerais. Duas idosas, de 70 e 72 anos, finalmente receberam alta hospitalar após 13 longos dias de internação devido à confusão entre couve e uma planta tóxica conhecida como "taioba-brava".

As mulheres, residentes em Minas Gerais, ingeriram a planta venenosa pensando se tratar de couve-legítima durante uma refeição caseira. O engano resultou em grave intoxicação que exigiu quase duas semanas de tratamento médico intensivo.

Sintomas alarmantes e socorro imediato

Logo após o consumo da planta incorreta, as idosas começaram a apresentar sintomas preocupantes que incluíam:

  • Vômitos intensos e persistentes
  • Dores abdominais severas
  • Desidratação acentuada
  • Prostração e fraqueza generalizada

Os familiares, percebendo a gravidade da situação, buscaram atendimento médico imediatamente. As pacientes foram encaminhadas ao Hospital Municipal de Santa Bárbara, onde receberam os primeiros socorros.

Longa jornada de recuperação

Devido à severidade da intoxicação, as duas mulheres precisaram ser transferidas para o Hospital Municipal Doutor José Maria Morais, em Itabira, onde permaneceram internadas por 13 dias consecutivos.

O tratamento incluiu hidratação venosa intensiva, medicamentos para controle dos sintomas e monitoramento constante das funções vitais. A equipe médica acompanhou de perto a evolução do quadro clínico das pacientes até que estivessem estabilizadas para receber alta.

Alerta sobre plantas tóxicas

Este caso ressalta a importância de extremo cuidado na identificação de plantas comestíveis. A Xanthosoma taioba-brava, frequentemente confundida com couve, pode causar:

  1. Irritação severa das mucosas
  2. Dificuldades de deglutição
  3. Edema de glote em casos mais graves
  4. Problemas digestivos agudos

Especialistas alertam que a melhor prevenção é conhecer bem as plantas que serão consumidas e, em caso de dúvida, evitar o consumo.

As duas idosas seguem em recuperação domiciliar, felizmente sem sequelas mais graves do incidente que serviu como um importante alerta sobre os riscos escondidos em confusões alimentares aparentemente simples.