Idoso preso em MS: suspeito de envenenar e matar jovem com pão com mortadela
Idoso preso por matar jovem com pão envenenado em MS

Um caso que chocou a população de Mato Grosso do Sul continua em desenvolvimento, com um idoso de 71 anos mantido sob custódia policial. O homem é o principal suspeito de um crime que terminou com a morte trágica de um jovem de 19 anos, vítima de envenenamento através de um alimento aparentemente inofensivo: um pão com mortadela.

Detalhes do crime que comoveu o estado

As investigações apontam que o crime ocorreu na última sexta-feira, quando o adolescente teria consumido o lanche preparado pelo suspeito. Segundo relatos, o idoso confessou à Polícia Civil que utilizou um poderoso veneno para matar ratos durante o preparo do alimento.

O suspeito alega que sua intenção inicial era eliminar animais que invadiam sua propriedade, mas que o jovem acabou sendo a vítima fatal do produto tóxico. A versão, no entanto, está sendo minuciosamente investigada pelas autoridades.

Vítima tinha apenas 19 anos

O adolescente, cuja identidade não foi divulgada, começou a passar mal pouco depois de ingerir o pão com mortadela. Ele foi rapidamente levado para o Hospital Regional do município, mas não resistiu aos efeitos do veneno e faleceu ainda na unidade de saúde.

"É um caso extremamente delicado e triste. Uma vida jovem foi interrompida de forma brutal", comentou uma fonte envolvida nas investigações.

Situação jurídica do acusado

O idoso, que já tem passagem pela polícia por tentativa de homicídio em 2022, permanece preso preventivamente. Na última segunda-feira, a Justiça determinou a manutenção da prisão, considerando os riscos à investigação e à ordem pública.

O delegado responsável pelo caso enfatizou que novos depoimentos estão sendo colhidos e que perícias complementares serão realizadas para esclarecer todos os aspectos deste trágico episódio.

Enquanto a família do jovem lamenta a perida irreparável, a comunidade local se vê assombrada por mais um caso de violência que poderia ter sido evitado. O caso serve como alerta para os perigos do uso indiscriminado de produtos tóxicos e das consequências imprevisíveis de ações aparentemente simples.