Homem e cão formam dupla em série de furtos: 10 roubos em escola de MG em 8 meses
Homem e cão fazem 10 furtos em escola de MG

Uma série de furtos incomum está deixando a comunidade escolar em alerta em Minas Gerais. Durante oito meses consecutivos, um homem acompanhado por um cachorro realizou pelo menos dez roubos no jardim de uma escola municipal, conforme mostram imagens de câmeras de segurança.

Padrão de ação revela audácia

As câmeras de vigilância registraram em múltiplas ocasiões o mesmo modus operandi: o indivíduo chega acompanhado de um cão de médio porte e, aproveitando a escuridão da noite, remove diversos itens do jardim da instituição de ensino. Os furtos ocorreram sistematicamente ao longo de quase um ano letivo.

"É impressionante a regularidade com que esses crimes vêm ocorrendo", comenta um morador da região que preferiu não se identificar. "A comunidade escolar está perplexa com a persistência desse indivíduo".

Itens de valor sentimental são alvo

Entre os objetos subtraídos estão plantas ornamentais, vasos decorativos e elementos de paisagismo que compunham o ambiente escolar. Muitos desses itens haviam sido adquiridos através de campanhas comunitárias ou doações de pais de alunos.

As imagens mostram claramente o suspeito carregando os itens enquanto é acompanhado pelo animal. A presença constante do cão nas gravações tornou-se uma marca registrada dos furtos, característica que chamou a atenção das autoridades.

Investigação em andamento

A Polícia Civil já iniciou as investigações sobre o caso e trabalha com a hipótese de que o autor dos crimes mora nas proximidades da escola. As imagens estão sendo analisadas por peritos, que buscam identificar o indivíduo e compreender a motivação por trás dos roubos repetitivos.

"Casos como esse, embora envolvam objetos de menor valor financeiro, causam um impacto significativo na sensação de segurança da comunidade escolar", explica um especialista em segurança pública.

A direção da escola reforçou as medidas de segurança e está avaliando a instalação de mais câmeras e iluminação noturna no local. Enquanto isso, pais, alunos e funcionários aguardam ansiosos por uma solução para esse mistério que já dura oito meses.