Assalto inusitado: homem simula arma com a mão e é preso horas depois em motel
Assalto com mão simulando arma termina com prisão em motel

Um caso peculiar de crime chamou a atenção em Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Na última sexta-feira (18), um homem de 32 anos cometeu um assalto usando apenas a imaginação e a própria mão para simular que estava armado.

O golpe do gesto vazio

De acordo com as imagens de câmeras de segurança que registraram o momento, o suspeito aproximou-se de uma vítima e, com a mão escondida sob uma peça de roupa, gesticulou como se estivesse portando uma arma de fogo. A ameaça, embora fictícia, foi suficiente para intimidar a vítima e consumar o crime.

"Ele usou a própria mão para simular que estava armado", explicou um delegado envolvido no caso. A estratégia inusitada, no entanto, não passou despercebida pelas câmeras de vigilância da região.

Prisão em tempo recorde

Menos de 24 horas após o crime, a polícia já havia identificado e localizado o suspeito. A prisão aconteceu em um motel da cidade, onde o homem de 32 anos estava hospedado.

Os policiais encontraram com o indivíduo diversos objetos que teriam sido fruto de outros crimes, incluindo:

  • Um aparelho celular roubado
  • Dinheiro em espécie
  • Documentos de terceiros

Investigacão aponta reincidência

Durante as investigações, a polícia descobriu que o mesmo suspeito já tinha passagem pela justiça por envolvimento em outros roubos na região. A técnica de simular uma arma com as mãos parece ter sido uma tentativa de evitar ser flagrado portando uma arma real, o que poderia agravar as penas em caso de prisão.

"A criatividade criminosa não compensa", destacou uma fonte policial. "As câmeras de segurança estão por toda parte e a tecnologia tem sido grande aliada no combate ao crime."

O que diz a lei

Juristas explicam que, mesmo sem o uso de arma real, a simulação pode ser considerada roubo qualificado, já que a vítima acreditou estar sob ameaça real. A pena para esse tipo de crime pode variar de 4 a 10 anos de prisão, além de multa.

O caso serve como alerta para a população ficar atenta a golpes similares e sempre procurar a polícia para registrar ocorrências, mesmo quando não há arma de fogo envolvida.