
O recente caso de violência no Museu do Louvre em Paris reacendeu a memória de alguns dos roubos de arte mais espetaculares da história. Estas narrativas reais, que parecem saídas de roteiros de cinema, revelam a audácia de criminosos que desafiaram sistemas de segurança e levaram obras inestimáveis.
1. O sumiço que imortalizou a Mona Lisa (1911)
Em um dos casos mais icônicos, a pintura mais famosa de Leonardo da Vinci desapareceu do Louvre como por encanto. O autor? Vincenzo Peruggia, um ex-funcionário italiano que simplesmente escondeu a obra sob seu casaco e caminhou para fora do museu.
2. O assalto cinematográfico ao Museu Isabella Stewart Gardner (1990)
Dois homens vestidos como policiais convenceram os seguranças a abrirem as portas do museu em Boston. O resultado: 13 obras de arte valendo US$ 500 milhões desapareceram para sempre, incluindo pinturas de Rembrandt e Vermeer.
3. O roubo do século no Museu Munch (2004)
Em plena luz do dia e diante de visitantes aterrorizados, encapuzados armados arrancaram "O Grito" e "Madonna" das paredes do museu em Oslo. As obras-primas de Edvard Munch só seriam recuperadas dois anos depois.
4. O furto milionário na Galeria Nacional de Oslo (2018)
Em uma ação que durou menos de um minuto, ladrões quebraram uma janela e levaram a valiosíssima versão de "O Grito" de 1893. A audácia do crime chocou o mundo das artes.
5. O desaparecimento das joias da Coroa de Dresden (2019)
Criminosos provocaram um incêndio para cortar a energia elétrica e roubaram um tesouro histórico avaliado em mais de € 1 bilhão da Coleção de Green Vault.
O legado desses crimes
Estes casos históricos forçaram museus em todo o mundo a repensarem radicalmente suas medidas de segurança. O paradoxo é cruel: quanto mais famosa se torna uma obra roubada, mais difícil se torna vendê-la no mercado negro, transformando esses tesouros em verdadeiras prisões douradas para seus captores.