Uma investigação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) expôs um elaborado esquema de lavagem de dinheiro que utilizava um posto de combustíveis em Juiz de Fora como fachada para movimentação de valores ilícitos. As transações suspeitas somam impressionantes R$ 63 milhões, revelando a sofisticação da operação criminosa.
Esquema Familiar na Mira da Justiça
De acordo com as investigações, uma família está no centro das operações suspeitas. O posto de combustíveis, aparentemente um negócio legítimo, servia na verdade como cortina de fumaça para ocultar a origem de recursos obtidos ilegalmente.
Os valores movimentados chamam a atenção: mais de R$ 63 milhões passaram pelas contas da empresa em transações que não condiziam com o volume real de vendas de combustíveis.
Como Funcionava o Esquema Criminoso
As investigações do MPMG identificaram várias irregularidades nas operações do estabelecimento:
- Movimentação financeira incompatível com o faturamento real do negócio
- Transações bancárias em valores elevados e frequentes
- Documentação fiscal inconsistentes com as atividades declaradas
- Estrutura empresarial complexa para dificultar o rastreamento
Operação em Andamento
O Ministério Público mantém as investigações em sigilo, mas confirmou que o caso já tramita na Justiça. As autoridades buscam identificar a origem exata dos recursos e possíveis ligações com outras atividades criminosas.
"Estamos diante de um caso grave de lavagem de dinheiro que prejudica toda a sociedade", afirmou fonte ligada ao caso.
O posto de combustíveis envolvido continua funcionando normalmente, mas sob o olhar atento das autoridades. A expectativa é que novas medidas judiciais sejam tomadas nas próximas semanas conforme as investigações avançam.