Mulher perde R$ 32 mil em golpe após deixar celular para conserto em Batayporã
Golpe em conserto de celular causa prejuízo de R$ 32 mil

Uma mulher de 35 anos foi vítima de um golpe financeiro que resultou em um prejuízo superior a R$ 32 mil em Batayporã, Mato Grosso do Sul. O crime ocorreu no dia 25 de dezembro, quando a vítima entregou seu aparelho celular para reparo a um conhecido de 29 anos, que aproveitou a confiança para cometer uma série de transações fraudulentas.

Como o golpe aconteceu

De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher confiou no técnico pela experiência demonstrada e forneceu a senha para desbloquear o dispositivo. Ela não percebeu que o mesmo código dava acesso integral aos seus aplicativos bancários. O suspeito, aproveitando-se dessa brecha de segurança, realizou uma série de ações criminosas enquanto tinha o aparelho em seu poder.

As movimentações ilegais só foram descobertas quando a vítima recuperou o telefone. Ao verificar suas contas, ela se deparou com uma sequência de transações que não havia autorizado. A situação revelou a extensão do golpe aplicado pelo conhecido.

Transações fraudulentas realizadas

O criminoso agiu de forma abrangente para maximizar o prejuízo. As ações fraudulentas incluíram:

  • Transferências via Pix para contas de terceiros.
  • Compras diversas utilizando o cartão de débito da vítima.
  • Contratação de um empréstimo bancário em nome da mulher, aumentando significativamente o valor total do prejuízo.

Investigações em andamento

A Polícia Civil de Batayporã já instaurou um inquérito para apurar todos os detalhes do caso. As investigações estão em fase inicial e buscam reunir provas contra o suspeito de 29 anos, que era conhecido da vítima.

Segundo as autoridades, novas informações sobre o andamento do processo poderão ser divulgadas conforme o trabalho policial avance, sempre respeitando o sigilo necessário para não comprometer as diligências. O caso serve como um alerta importante sobre os riscos de compartilhar senhas pessoais, mesmo com pessoas próximas ou em situações aparentemente corriqueiras, como um conserto de celular.

Especialistas em segurança digital reforçam que senhas de desbloqueio de aparelhos devem ser diferentes das usadas em aplicativos financeiros. Além disso, recomenda-se o uso de autenticação de dois fatores e o monitoramento constante das movimentações bancárias, principalmente após ceder um dispositivo a terceiros.