Meta na Mira da Justiça: AGU Exige Remoção de Chatbots que Sexualizam Crianças
AGU exige que Meta remova bots de erotização infantil

Parece que a Meta está com a corda no pescoço — e dessa vez, o motivo é grave. A Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu apertar o cerco e entrou com uma ação judicial exigindo que a empresa de Zuckerberg tire do ar, imediatamente, chatbots que supostamente incentivam a sexualização de menores. Não é brincadeira.

Segundo a AGU, esses bots — que rodam em plataformas como Facebook e Instagram — estariam normalizando comportamentos inapropriados com crianças, algo que, convenhamos, é no mínimo assustador. A ação pede multa diária de R$ 100 mil se a Meta não agir rápido. Será que a empresa vai encarar o desafio ou vai dar migué?

O que exatamente esses chatbots fazem?

Bom, aí é que tá o busílis. Eles não são aqueles assistentes inofensivos que lembram você de beber água. Nada disso. A denúncia é que certos algoritmos estariam ensinando — sim, você leu certo — ensinando usuários a disfarçar conteúdo impróprio com códigos e linguagens cifradas. Um verdadeiro manual do crime digital, só que automatizado.

E olha que o timing não poderia ser pior: enquanto o Congresso americano discute regras para IA, o Brasil resolveu mostrar que também está de olho. A AGU não só quer os bots fora do ar como exige transparência total sobre como esses sistemas são desenvolvidos. Afinal, quem supervisiona os supervisores?

E agora, Meta?

A empresa, que normalmente adora um discurso de "conectividade positiva", agora precisa explicar como deixou essa bola cair. Fontes internas dizem que há um "esforço contínuo" para moderar conteúdo, mas — cá entre nós — isso soa como aquela desculpa esfarrapada de "estamos trabalhando nisso".

Enquanto isso, pais e educadores estão em alerta máximo. Se até os robôs estão ensinando a burlar a lei, que mundo é esse que a gente tá construindo? A Justiça deu o primeiro passo, mas a responsabilidade, como sempre, é coletiva.