Seis meses se passaram desde o início do processo de desocupação da Favela do Moinho, localizada no coração do centro de São Paulo, e os números revelam uma transformação significativa no cenário urbano da região.
Panorama atual da desocupação
De acordo com os últimos levantamentos, três a cada quatro famílias já deixaram a comunidade tradicional. Das aproximadamente 150 famílias que habitavam o local, apenas um quarto permanece no endereço que se tornou símbolo de resistência e desafios habitacionais na capital paulista.
O processo de reassentamento
As famílias que aceitaram a proposta de reassentamento foram direcionadas para diferentes programas habitacionais. A maioria foi alocada no Programa de Locação Social, enquanto outras optaram pelo Aluguel Social ou aguardam vagas em conjuntos habitacionais do programa Casa Paulista.
O processo não tem sido simples para todos. Algumas famílias enfrentam dificuldades de adaptação nos novos endereços, enquanto outras comemoram a melhoria nas condições de moradia.
Impacto no cenário urbano
A Favela do Moinho, que por décadas caracterizou a paisagem do centro expandido de São Paulo, vive um momento de transição. A redução drástica no número de moradores já altera visivelmente a dinâmica local e abre espaço para discussões sobre o futuro da área.
Próximos passos
Com 75% das famílias já removidas, as atenções se voltam para as aproximadamente 38 famílias restantes. O poder público mantém o diálogo com esses moradores, buscando soluções que atendam às necessidades de todos os envolvidos.
Especialistas em urbanismo acompanham atentamente este caso, que pode servir como referência para futuras intervenções em áreas de ocupação irregular na cidade.
