
Parece que a América Latina finalmente acordou para o futuro. E olha, não é que estamos chegando atrasados? Desde 2017, os países da região desembolsaram uma fortuna - estamos falando de mais de R$ 20 bilhões, gente - para modernizar seus sistemas de transporte público.
Os números são impressionantes. Segundo um levantamento recente, só em 2023 foram investidos cerca de R$ 7,3 bilhões. Isso representa um salto de 60% em relação ao ano anterior. Alguém está com pressa, hein?
Brasil na dianteira
O nosso país, claro, não ficou para trás. O Brasil respondeu por 43% de todo esse investimento regional. É quase metade do bolo! E olha que interessante: enquanto outros países ainda patinam, nós já temos mais de 1.300 ônibus elétricos circulando por aí.
Mas calma lá que a coisa não é uniforme. São Paulo, como sempre, sai na frente com 867 veículos. O Rio aparece com 133, e Curitiba com 91. O resto do país... bem, ainda está engatinhando, para ser sincero.
Dinheiro que vem de todo lado
O financiamento tem sido uma colcha de retalhos - e das grandes. Bancos de desenvolvimento internacionais entraram com 49% dos recursos. Os governos nacionais contribuíram com 26%. O setor privado, com 18%. E os municípios, com 7%.
Chile, Colômbia e México também aparecem com números relevantes. O Chile, por exemplo, tem 776 ônibus elétricos. A Colômbia, 483. O México, 245. É uma verdadeira revolução silenciosa sobre rodas.
Benefícios que vão além do óbvio
Além do óbvio - menos poluição, menos barulho - os elétricos estão mostrando outras vantagens. A vida útil da bateria tem surpreendido: em vez dos 8 anos previstos, estão durando até 12. E o custo operacional? Cerca de 70% menor que os ônibus a diesel.
Mas nem tudo são flores. A infraestrutura de recarga ainda é um desafio em muitas cidades. E o preço inicial desses veículos continua salgado - cerca de 2,5 vezes mais caro que os convencionais.
Ainda assim, o movimento parece irreversível. Com metas de descarbonização e pressão popular por cidades mais habitáveis, os ônibus elétricos chegaram para ficar. E dessa vez, a América Latina não quer só acompanhar - quer, quem sabe, liderar.