UNICAMP na Vanguarda Climática: Da 'Máquina do Tempo' à Política Fiscal Verde para a COP30
UNICAMP mapeia pesquisas climáticas para COP30

A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) está posicionando o Brasil na vanguarda das discussões climáticas globais. Em preparação para a COP30, que acontecerá em Belém no próximo ano, pesquisadores realizaram um mapeamento abrangente de estudos sobre mudanças climáticas desenvolvidos dentro da universidade.

Um verdadeiro tesouro científico

O trabalho identificou mais de 160 pesquisas em andamento, criando um panorama completo do conhecimento acadêmico brasileiro sobre o tema. Essa base de dados estratégica permitirá ao governo federal negociar com embasamento científico sólido durante a conferência mundial.

Das ciências duras às humanidades

O levantamento revela a diversidade de abordagens da UNICAMP para enfrentar a crise climática:

  • Modelagem climática avançada: Simulações que funcionam como uma "máquina do tempo" para projetar cenários futuros
  • Política fiscal verde: Estudos sobre instrumentos econômicos para promover a sustentabilidade
  • Inovação tecnológica: Desenvolvimento de soluções práticas para redução de emissões
  • Análises sociais: Impactos das mudanças climáticas em comunidades vulneráveis

Preparação estratégica para o Brasil

Segundo a reitora da UNICAMP, a universidade está se antecipando para contribuir de forma substantiva com a delegação brasileira. O mapeamento servirá como um "termômetro" do conhecimento disponível, identificando lacunas e oportunidades para novas pesquisas.

"Temos condições de oferecer à sociedade e aos formuladores de políticas públicas um conjunto robusto de evidências científicas", afirmou a reitora.

Do laboratório para o mundo real

As pesquisas catalogadas não ficarão restritas aos ambientes acadêmicos. A UNICAMP planeja transformar esse conhecimento em políticas públicas efetivas e soluções aplicáveis, fortalecendo o papel do Brasil como líder ambiental global.

Com a COP30 se aproximando, o trabalho da UNICAMP demonstra que a ciência brasileira está mais preparada do que nunca para influenciar as decisões que moldarão o futuro do planeta.