Rio Vermelho bate recorde histórico de seca em Rondonópolis — situação é crítica
Rio Vermelho em Rondonópolis atinge nível mais baixo da história

Parece que o Rio Vermelho decidiu entrar para a história — mas não do jeito que a gente gostaria. Em Rondonópolis, no Mato Grosso, o rio atingiu o seu menor nível desde que os registros começaram. E olha que não foi por pouco: a marca é assustadora.

Quem passa pela região já percebeu. O que antes era um curso d'água vigoroso agora mais parece um fiozinho de esperança. Os bancos de areia, que antes ficavam escondidos, agora dominam a paisagem. Até os peixes parecem estar com saudade daquela época em que nadavam sem preocupação.

O que está por trás dessa seca histórica?

Bom, a natureza não está muito colaborando — e o ser humano menos ainda. A falta de chuvas na região já vinha dando sinais, mas ninguém esperava que fosse chegar a esse ponto. Alguns especialistas arriscam dizer que é uma combinação perigosa: mudanças climáticas globais e o uso desenfreado da água para agricultura.

E não é só o rio que sofre. Os moradores das redondezas já sentem no bolso e no dia a dia. "A gente nunca viu coisa igual", comenta Seu Antônio, ribeirinho há mais de 40 anos. "Até os bichos estão sumindo."

E agora, José?

As autoridades prometem monitorar a situação, mas — vamos combinar? — promessa é o que não falta nesse país. Enquanto isso, o comércio local já sente o baque. Barcos que antes transportavam mercadorias agora ficam encalhados, esperando uma milagrosa subida das águas.

Algumas medidas emergenciais estão sendo discutidas, mas será que não é tarde demais? O fato é que o Rio Vermelho está dando um recado claro: ou a gente muda nossa relação com a natureza, ou vamos todos pagar um preço alto. E olha que essa conta não vai vir em parcelas.