
Uma draga utilizada para garimpo ilegal foi destruída durante operação de fiscalização ambiental realizada no entorno da Estação Ecológica de Jutaí-Solimões, no Amazonas. O equipamento, que servia para extração de ouro em rios da região, foi inutilizado por agentes do Ibama em conjunto com forças de segurança.
Impacto ambiental do garimpo
As dragas são equipamentos particularmente nocivos ao meio ambiente, pois revolvem o leito dos rios, liberam mercúrio na água e destroem ecossistemas aquáticos. Segundo especialistas, cada draga pode contaminar até 10 km de curso d'água com metais pesados.
Operação de combate ao crime ambiental
A ação faz parte de uma série de operações contra o garimpo ilegal na Amazônia. Além da destruição da draga, os fiscais apreenderam combustível e outros materiais usados na atividade criminosa. Não houve prisões durante a operação, mas os responsáveis estão sendo identificados para responder judicialmente.
Proteção de unidades de conservação
A Estação Ecológica de Jutaí-Solimões é uma área protegida que abriga espécies ameaçadas de extinção. O uso de dragas no entorno da unidade coloca em risco toda a biodiversidade local, incluindo comunidades ribeirinhas que dependem dos rios para sobreviver.
Autoridades ambientais afirmam que novas operações estão programadas para combater o avanço do garimpo ilegal na região, considerado uma das principais ameaças à floresta amazônica.