Cerrado respira alívio: desmatamento cai pela primeira vez desde 2019 no Brasil
Desmatamento no Cerrado cai pela primeira vez desde 2019

Finalmente uma notícia que faz o coração do Cerrado bater mais forte! Pela primeira vez em cinco anos, o ritmo da motosserra diminuiu no segundo maior bioma do Brasil. Os números são fresquinhos, saíram do forno agora em agosto, e mostram uma queda que ninguém esperava — mas que todo mundo torcia pra acontecer.

Quem diria, hein? Depois de tanto tempo vendo as árvores tombarem, o Cerrado conseguiu respirar alívio em 2025. Os dados oficiais — aqueles que fazem os ambientalistas ficarem de cabelo em pé — finalmente mostram uma curva descendente. E olha que não foi pouco: a redução chegou a bater na casa dos dois dígitos em algumas regiões.

O que explica essa mudança de cenário?

Bom, aí a coisa fica interessante. Especialistas apontam três fatores que parecem ter virado o jogo:

  • Fiscalização na veia — O governo apertou o cerco com operações em áreas críticas, aquelas que sempre apareciam nos relatórios como campeãs de desmate
  • Tecnologia a favor da natureza — Os satélites tão mais espertos, conseguem flagrar até desmatamento do tamanho de um quintal
  • Pressão internacional — O mercado externo começou a fechar as portas pra produtos de áreas desmatadas

Mas calma lá, não vamos cantar vitória antes da hora. O Cerrado ainda perde pedaços do tamanho de cidades inteiras todo ano. Só que agora, pela primeira vez desde que Bolsonaro tava no Planalto, a curva não subiu — desceu.

E os estados? Quem se saiu melhor?

Ah, essa é boa! O Maranhão — sempre aquele aluno problemático — surpreendeu todo mundo. Reduziu o desmate em quase 15%. Já Goiás, coitado, ainda patina na lama, com números que deixam qualquer um de cabelo em pé.

"É um alívio, mas não dá pra comemorar como se tivéssemos resolvido o problema", diz uma pesquisadora do IBAMA que prefere não se identificar. Ela tem razão: o Cerrado continua sendo o bioma mais ameaçado do Brasil, perdendo só pra Amazônia em destruição.

O que resta agora é torcer pra que essa seja mesmo a virada de jogo, e não só um suspiro antes da próxima tempestade. Porque o Cerrado — esse velho guerreiro que abriga metade das espécies do país — merece mais que migalhas de esperança.