Parece que a natureza está gritando por socorro, e o Brasil, infelizmente, não está ouvindo. Os números mais recentes sobre desmatamento na Amazônia, Cerrado e Pantanal são de arrepiar — e não no bom sentido. Se fosse um filme de terror, já teríamos saído correndo da sala.
Amazônia: O pulmão do mundo está com falta de ar
Os dados são claros como água de rio poluído: a Amazônia perdeu área equivalente a 3 mil campos de futebol só no último mês. E não, não é exagero de ambientalista alarmista. É matemática pura, dura e triste.
O que mais dói? Boa parte disso aconteceu em áreas protegidas. Parece que alguns acham que "protegida" é só um enfeite no mapa.
Cerrado: O patinho feio que ninguém quer proteger
Enquanto todo mundo fala da Amazônia (com razão), o Cerrado vai sendo devorado em silêncio. A savana mais biodiversa do planeta está virando pasto e soja — literalmente.
E o pior? Alguns ainda chamam isso de "progresso". Progresso pra quem, exatamente? Pergunta sincera.
Pantanal: O paraíso que está virando inferno
Lembra das queimadas de 2020 que chocaram o mundo? Pois é, a história parece estar se repetindo. Só que agora com menos holofotes e mais destruição.
Os bichos — aqueles que sobreviveram — devem estar se perguntando onde erram. Afinal, não foi eles que inventaram o agronegócio predatório.
E agora, José?
O governo federal promete ações. Os estados dizem que estão fazendo sua parte. As ONGs gritam por ajuda. E o desmatamento continua, teimoso como capim braquiária.
Enquanto isso, o clima muda, os rios secam, e o futuro fica mais cinza — no sentido literal e figurado. Resta saber se vamos acordar a tempo, ou se vamos continuar fingindo que não é conosco.
Uma coisa é certa: a natureza não negocia. Ela simplesmente reage. E, pelo visto, não está nada contente com a nossa administração.
