Projeto Banzeiro da Esperança inicia escuta da Amazônia para a COP30 com oficina em comunidade ribeirinha
Banzeiro da Esperança inicia diálogo para COP30 na Amazônia

O Projeto Banzeiro da Esperança deu seu primeiro passo rumo à COP30 com uma oficina realizada em uma comunidade ribeirinha do Amazonas. A iniciativa, que busca amplificar as vozes dos povos tradicionais da região, marca o início de um processo de escuta ativa para incluir essas demandas nas discussões da Conferência do Clima da ONU, que será sediada em Belém em 2025.

Diálogo com as raízes da floresta

A atividade inaugural reuniu moradores locais, lideranças comunitárias e especialistas em sustentabilidade para um debate sobre os principais desafios enfrentados pelas populações que vivem em harmonia com a floresta há gerações. "Queremos que o mundo ouça não sobre a Amazônia, mas da Amazônia", explicou um dos coordenadores do projeto.

Objetivos do Banzeiro da Esperança

  • Mapear as principais preocupações ambientais das comunidades
  • Documentar conhecimentos tradicionais sobre conservação
  • Criar um canal direto entre ribeirinhos e tomadores de decisão
  • Preparar propostas concretas para a COP30

A metodologia do projeto prevê a realização de 12 oficinas em diferentes localidades da Amazônia Legal até o final de 2024. Cada encontro resultará em um documento que será compilado em um relatório final a ser apresentado durante a conferência climática.

Caminho para a COP30

Com a Amazônia no centro do debate sobre mudanças climáticas, o Banzeiro da Esperança surge como uma ponte entre o conhecimento ancestral e as políticas globais de sustentabilidade. "Não há solução para a crise climática sem a participação ativa dessas comunidades", destacou uma das participantes da oficina.

O projeto conta com o apoio de organizações não-governamentais e universidades, que auxiliam no processo de documentação e sistematização das informações coletadas. A próxima oficina está prevista para acontecer em julho, em outra comunidade do interior do Amazonas.