Túnel Submerso Santos-Guarujá: Comitê de Monitoramento é Criado para Garantir Obras sem Impactos
Túnel Santos-Guarujá: Comitê monitora impactos das obras

Pois é, pessoal de Santos e Guarujá, aquele projeto gigantesco que vai ligar as duas cidades debaixo d'água está mesmo saindo do papel. E a APS (Autoridade Portuária de Santos), sabendo que obra dessa magnitude mexe com tudo e todos, decidiu não deixar nada ao acaso.

Na tarde desta quinta-feira (18), saiu o anúncio oficial: criaram um comitê técnico só para ficar de olho nos desdobramentos da construção do túnel. A ideia, claro, é antecipar qualquer problema – seja no trânsito já caótico, no meio ambiente ou no dia a dia de quem mora ali na região.

Quem vai tocar isso? O grupo não é pequeno não. Vai ter gente de peso da própria APS, representantes do poder público municipal e, o mais importante, da sociedade civil organizada. Parece que finalmente aprenderam que projetos assim não se fazem só com engenheiros, mas também com ouvidos abertos.

Não é só furar e pronto

O presidente da APS, Anderson Pomini, soltou o verbo. Disse que a coisa tem que ser feita com responsabilidade social e ambiental da largada à chegada. “A gente não pode simplesmente chegar chegando”, ele comentou, num tom que soou mais aliviado do que arrogante.

E os planos são ambiciosos. Esse comitê não vai ser um fantasma que se reúne uma vez por ano. A promessa é de encontros frequentes, relatórios transparentes e canais abertos de comunicação. Querem que a população não só saiba o que está acontecendo, mas também participe ativamente do processo.

O que tá em jogo?

Todo mundo sabe que uma obra faraônica dessas é um balde de água fria – ou quente – na rotina. O receio de interdições de vias, alteração na qualidade do ar, barulho infernal e impactos na vida marinha é real. Dessa vez, ao menos, há uma tentativa clara de gerenciar os riscos, em vez de apenas remediar os estragos depois.

É uma virada de chave e tanto. Será que vão conseguir? Bom, só o tempo – e a fiscalização de todos nós – vai dizer. Mas a iniciativa, por si só, já é um avanço e tanto para a Baixada Santista.