Era um dia como qualquer outro em Barra Mansa, no interior do Rio, até que o prefeito Rodrigo Drable recebeu uma notícia que o deixou com os cabelos em pé. "Alguém está destruindo o canteiro da praça!" — gritou um assessor, quase engasgando com as palavras. O que se seguiu foi uma sequência de eventos digna de roteiro de comédia.
Com aquele jeitão de quem não leva desaforo pra casa, Drable foi pessoalmente ao local pronto para dar uma lição nos tais "vândalos". Mas, ao chegar lá... surpresa! Nada de jovens rebeldes ou moradores irritados. Quem encenava essa destruição toda era um bando de capivaras — sim, aqueles bichinhos fofos que parecem sempre estar sorrindo.
Da indignação ao riso
"No começo eu quase tive um troço", admitiu o prefeito, rindo da própria reação. "Mas aí vi aqueles olhinhos pidões e percebi: elas só queriam um lanchinho!"
As capivaras, aparentemente famintas, haviam decidido que o canteiro de flores da praça era o buffet perfeito para seu almoço. E digamos que elas não foram muito delicadas na hora de se servir — deixaram um rastro de terra revirada e plantas mastigadas.
O que fazer com os "vândalos" peludos?
Longe de querer punir os animais, a prefeitura agora busca soluções criativas:
- Instalar placas educativas (será que capivaras leem?)
- Criar uma área de alimentação específica para os bichos
- Talvez até organizar visitas guiadas — quem não pagaria para ver essa turma em ação?
"No fundo, a gente ri muito da situação", confessou um funcionário da prefeitura. "Mas é sério: como equilibrar a convivência entre humanos e animais na cidade?" — uma pergunta que, convenhamos, ninguém esperava ter que responder em plena segunda-feira.
Enquanto isso, as capivaras seguem impávidas, sem dar a mínima para o rebuliço que causaram. Afinal, quando você é o maior roedor do mundo, quem vai te impedir de comer umas florzinhas?
