
Nem tudo que reluz é ouro — e no Sul de Minas, a frase ganhou contornos dramáticos nesta semana. A segunda fase da operação contra garimpos ilegais na região terminou com números que impressionam: mais de 20 pessoas presas e equipamentos avaliados em milhões confiscados. Quem diria que, em pleno 2025, ainda precisaríamos lutar contra essa prática que devasta o meio ambiente?
O saldo da operação
Policiais militares e agentes ambientais trabalharam em conjunto — e o resultado foi palpável. Entre pás mecânicas, caminhões e até armas, o montante apreendido daria para montar uma pequena cidade do garimpo. Só de mercúrio, substância usada ilegalmente na extração, foram quase 50 quilos retirados de circulação. Um alívio para os rios da região, que respiram (um pouco) mais aliviados.
Os bastidores da ação
"Foi como caçar fantasmas na mata fechada", confessou um dos agentes, sob condição de anonimato. Os garimpeiros ilegais usavam táticas de guerrilha, abandonando acampamentos às pressas e deixando para trás apenas rastros de destruição. Em alguns pontos, a degradação ambiental chegava a ser — pasmem — visível de satélite.
E não pense que era trabalho amador. Os investigados tinham esquemas sofisticados, incluindo:
- Rotas de fuga alternativas
- Pontos de apoio camuflados
- Até mesmo sistemas de alerta antecipado
O que vem por aí?
As autoridades garantem: isso é só o começo. Com a confirmação de novas denúncias, uma terceira fase já está sendo planejada. Enquanto isso, os presos responderão por crimes ambientais e formação de quadrilha — e a conta não vai sair barata.
Moradores da região, por sua vez, dividem-se entre alívio e ceticismo. "Já vi muitas operações começarem com foguetes e terminarem com pétalas", comentou Dona Maria, dona de um pequeno comércio local. Será que desta vez será diferente? O tempo — e a fiscalização constante — dirão.