
Eis que o campo, normalmente associado ao trabalho honesto e ao suor da lavoura, vira palco de uma esperteza que saiu pela culatra. E como saiu!
Na região de Campo Verde, Mato Grosso — sim, aquela mesma que produz tanto —, um fazendeiro decidiu cortar caminho. E não foi um atalho qualquer: foi uma ligação clandestina direto na rede elétrica, um famoso "gato", para alimentar o sistema de irrigação da propriedade.
A Energisa, claro, não ficou nada satisfeita. Imagina só: milhares de reais em energia simplesmente sumindo, sem passar pelo medidor. A suspeita surgiu durante uma fiscalização de rotina, daquelas que ninguém espera mas todo mundo deveria temer.
Operação em Campo Verde
Na última quarta-feira (27), a Polícia Civil fez o que tinha que ser feito. Prendeu o empresário em flagrante, red-handed como dizem por aí. A operação foi coordenada pelo Delegado de Plantão, Dr. Wellinton Tavares, que não mediu esforços para colocar o suspeito atrás das grades.
E não foi pouco o prejuízo: estima-se que o rombo financeiro causado pelo desvio ultrapassasse R$ 20 mil mensais. Uma fortuna que, no final das contas, era rateada entre todos os outros consumidores que pagam honestamente sua conta de luz.
Os Riscos Além do Financeiro
Mas olha, o problema vai muito além do dinheiro. Essas ligações improvisadas são um perigo real — e isso a gente não pode deixar passar.
- Risco de acidentes graves: Choques elétricos fatais, incêndios de proporções catastróficas... a lista é assustadora.
- Sobrecarga na rede: A instalação clandestina pode causar blackouts em toda a região, afetando até quem não tem nada a ver com a história.
- Prejuízo coletivo: No final do mês, quem paga a conta é sempre o mesmo: o consumidor comum.
Parece que o empresário, agora detido, vai responder pelo crime de furto de energia. E acredite: as penas podem ser duras, incluindo — pasmem — possibilidade de reclusão.
A Energisa soltou um comunicado reforçando o óbvio: "furto de energia é crime, ponto final". A empresa ainda alertou para os perigos das ligações irregulares, que colocam em risco vidas e o fornecimento regular para todo mundo.
Enquanto isso, o preso aguarda o futuro jurídico — que promete ser bastante complicado — na Delegacia de Campo Verde. A situação serve de alerta para quem acha que no meio do mato ninguém vai ver. Viram, e ainda prenderam.