Umidade do ar em São Paulo atinge nível crítico: saiba como se proteger
Umidade do ar em SP atinge nível crítico de 20%

Parece que o inverno em São Paulo resolveu apertar o botão do "modo deserto" nesta semana. A umidade relativa do ar despencou para míseros 20% na terça-feira (29) — um recorde preocupante para o mês de julho. Quem vive na cidade sabe: quando o tempo fica assim, até respirar vira um desafio.

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) emitiu alerta amarelo — e não é para menos. Com índices abaixo dos 30%, o corpo humano começa a sentir na pele (literalmente) os efeitos dessa secura toda. Olhos ardendo, garganta raspando, nariz sangrando... parece até que estamos num forno a lenha!

O que dizem os especialistas?

"Quando a umidade cai abaixo de 30%, entramos em estado de atenção", explica o meteorologista Carlos Magno, do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). "Mas abaixo de 20%, como ocorreu agora, a situação já é considerada de emergência."

E olha que não é brincadeira: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal seria manter a umidade entre 50% e 60% para o conforto do organismo. Mas em São Paulo, parece que o clima resolveu ignorar completamente essas recomendações.

Dicas para sobreviver ao ar seco

  • Beba água como se fosse seu emprego — no mínimo 2 litros por dia
  • Deixe toalhas molhadas ou bacias com água nos cômodos da casa
  • Use umidificadores de ar (ou improvise com vaporizadores)
  • Passe longe de exercícios físicos entre 10h e 16h
  • Hidrate a pele e os lábios várias vezes ao dia

Ah, e não adianta reclamar — segundo os meteorologistas, essa massa de ar seco que está sobre a região deve continuar pelo menos até o final da semana. Melhor se preparar, porque São Paulo parece ter virado temporariamente um pedacinho do sertão nordestino.

Para quem tem problemas respiratórios, crianças e idosos, a recomendação é redobrar os cuidados. "É como se o clima estivesse em greve", brinca a pneumologista Dra. Ana Beatriz, "e nosso corpo é quem paga o pato".