
Nada como aquele cheirinho de terra molhada no final da tarde, não é mesmo? Pois os brasilienses tiveram essa sorte hoje. Por volta das 17h, o céu — que até então era puro azul — decidiu presentear a capital com uma daquelas chuvas de verão, daquelas que duram pouco mas molham tudo (e todo mundo).
E olha, não foi fraca não. Em questão de minutos, as ruas do Plano Piloto, de Águas Claras, do Gama e até de Sobradinho já estavam todas pintadas de molhado. Quem estava na rua? Correria! Mas daquelas boas, com sorriso no rosto — afinal, depois de um dia abafado, até um banho de chuva involuntário é bem-vindo.
E as redes sociais, é claro, não perderam a cena. Vídeos e mais vídeos começaram a pipocar mostrando a água caindo, o movimento nas janelas, a galera se espremendo embaixo de marquises. Teve até quem gravou da janela do escritório, com aquele comentário típico: "Aí sim, hein! Tava precisando!".
Mas calma, que a festa foi curta
Parece que a natureza deu uma piscadela e pronto. Em menos de uma hora, a chuva já dava trégua — mas deixou aquele ar mais fresco, aquele alívio que só água do céu sabe trazer. Quem não gostou muito foram os motoristas, é verdade. O trânsito, que já não é brincadeira em hora de pico, ficou ainda mais lento com o asfalto escorregadio e a visibilidade reduzida.
Ah, e não é que até um pouquinho de granizo apareceu em algumas regiões? Sim! Em pontos como Vicente Pires e Arniqueira, testemunhas relataram pedrinhas de gelo misturadas com a água. Coisa rápida, mas suficiente para virar assunto.
E agora, o que esperar?
Segundo o meteorologista que conversei (um sujeito que entende dessas nuvens todas), essa foi uma chuva típica de final de tarde, comum para esta época do ano. Aquela combinação de calor, umidade e — pronto — o céu simplesmente resolve desabar. Para os próximos dias? Mais do mesmo. Pancadas passageiras podem voltar a acontecer, sempre no fim da tarde ou começo da noite.
Então, se você é do DF, já sabe: melhor não confiar demais no solzão das 15h. Às 17h, pode ser que a história mude — e, pelo visto, todo mundo agradece.