
Quem diria que um homem que quase ficou preso no espaço e outro que desvendou segredos microscópicos do corpo humano teriam tanto em comum? Pois é, a vida prega dessas surpresas. Jim Lovell e Victor Nussenzweig — dois nomes que, à primeira vista, não parecem ter relação alguma, mas cujas trajetórias são marcadas por datas que mudaram tudo.
O herói do Apollo 13 e suas horas decisivas
Lovell, aquele sujeito que virou lenda da NASA sem nem pisar na Lua direito (ironia do destino, não?), teve seu momento de glória — e puro terror — em abril de 1970. O famoso "Houston, we've had a problem" ecoou na história como um grito de improviso genial. Mas pouca gente lembra que foi em 1968, no Apollo 8, que ele primeiro orbitou nosso satélite natural, presenteando o mundo com aquela foto do "Nascer da Terra" que arrepiou até os mais céticos.
E pensar que tudo começou muito antes, em 1958, quando esse ex-piloto de testes resolveu se aventurar no então misterioso programa espacial. Arriscou tudo, literalmente, e olha no que deu!
O gênio por trás da vacina
Agora, mudando completamente de cenário — do espaço sideral para os laboratórios — temos Victor Nussenzweig. Esse carioca de mente brilhante começou a revolucionar a imunologia lá nos anos 1960, quando mal se falava em vacinas como hoje. Em 1983? Bum! Descoberta crucial sobre a malária que abriu caminhos inimagináveis.
Mas o auge mesmo veio em 2006, quando ele e Ruth (sua parceira na vida e na ciência) desenvolveram a vacina contra a malária que salvou — e ainda salva — milhões. Detalhe: o cara tinha mais de 70 anos nessa época. Quem disse que velhice é sinônimo de aposentadoria?
Datas que fizeram história
- Jim Lovell: 1958 (entrada na NASA), 1968 (Apollo 8), 1970 (o "acidente" que virou aula de gestão de crises)
- Victor Nussenzweig: Década de 1960 (primeiras pesquisas), 1983 (malária), 2006 (vacina que mudou o jogo)
Curioso como dois homens tão diferentes — um arriscando a vida no vácuo do espaço, outro mergulhado em microscópios — compartilham essa coisa de transformar momentos em legados. Será coincidência ou existe alguma fórmula secreta nesses aniversários marcantes?
(Ah, e pra quem acha que isso é coisa do passado: ambos continuaram ativos décadas depois de seus "momentos de glória". Lovell virou empresário e palestrante; Nussenzweig, mesmo nonagenário, ainda dava pitacos geniais na ciência. Lição? Grandes mentes nunca realmente se aposentam.)