Imagine acordar com o chão tremendo como se fosse um gigante sacudindo a cama. Foi assim que dezenas de trabalhadores de uma mineradora no norte do Chile começaram o dia hoje. Um terremoto de magnitude 6.7 — não é brincadeira — sacudiu a região de Antofagasta como um aviso da natureza.
As paredes da mina, que antes pareciam sólidas como concreto, viraram um quebra-cabeça de pedras. Três operários ficaram presos nos escombros, segundo relatos preliminares. A sorte? Todos foram resgatados com vida, mas com ferimentos que deixariam qualquer um de cabelo em pé.
O momento do caos
"Parecia que o inferno tinha engolido a mina", contou um sobrevivente, ainda com a voz trêmula. Máquinas pesadas viraram brinquedos de criança, jogadas de um lado para outro como se fossem de papel. E olha que estamos falando de equipamentos que pesam toneladas!
Os danos?
- Estruturas principais da mina comprometidas
- Estradas de acesso destruídas
- Comunicações interrompidas por horas
Reação das autoridades
O governo chileno — que sabe uma coisa ou duas sobre terremotos — não perdeu tempo. Equipes de resgate chegaram rápido, mas enfrentaram dificuldades dignas de filme de ação: deslizamentos de terra e até réplicas do tremor principal. Para piorar, a mina fica no meio do nada, o que complicou ainda mais os trabalhos.
"É uma corrida contra o relógio", admitiu o chefe das operações, com olheiras que contavam mais que suas palavras. A boa notícia? Até agora, nenhuma morte foi confirmada. Ufa!
E agora?
A mineradora — que prefere não ser identificada — está com a corda no pescoço. Além dos prejuízos materiais (que devem chegar a milhões), terá que responder às investigações sobre a segurança da estrutura. Será que cortaram custos onde não deviam? O tempo dirá.
Enquanto isso, os trabalhadores passam por avaliações médicas. E não é só o corpo que dói — o trauma psicológico pode ser pior que as fraturas. Quem trabalha em mina já sabe: a terra pode tremer a qualquer momento, mas ninguém está realmente preparado.
