
Parecia mais um dia comum na capital do Acre, mas o céu escureceu de repente — e o que se seguiu foi puro caos. Os ventos chegaram com uma fúria que ninguém esperava, transformando a tarde de quinta-feira em um pesadelo a céu aberto.
Telhados voando como papel, árvores tombando com raízes pra cima, fiação elétrica estalando. A cidade, acostumada com o calor úmido da floresta, não estava preparada para a fúria que desabou do céu. E olha, moreno aqui há décadas — nunca vi coisa assim.
Bairros inteiros viram cenário de guerra
Os ventos fortes — que especialistas já estimam terem passado dos 80 km/h — varreram bairros como a Vila Ivonete, o Conjunto Habitacional e partes do centro. Vídeos que circulam nas redes sociais (e são de arrepiar) mostram residências completamente destelhadas, com estruturas metálicas torcidas como se fossem de brinquedo.
E não foram só as casas que sofreram. O patrimônio verde da cidade, tão característico, também levou uma surra. Árvores centenárias, aquelas que a gente sempre viu na praça, simplesmente tombaram — umas sobre carros, outras sobre calçadas, algumas até em cima de postes.
E agora, o que fazer?
Bom, a Defesa Civil já está nas ruas — e a orientação é clara: evitem sair de casa se não for urgente. Muitas vias seguem interditadas, e o risco de novos desabamentos ainda é real. Quem teve a casa atingida precisa registrar ocorrência, claro, mas também documentar tudo com fotos para depois resolver com o seguro (se tiver, né? Porque sabemos como é).
Ah, e atenção redobrada com a fiação elétrica. Muitos fios caíram — e mexer nisso pode ser fatal. Melhor deixar para os técnicos da equipe de energia, que já trabalham a todo vapor.
O tempo agora? Mais calmo. Mas o estrago já está feito. E a pergunta que fica é: será que eventos assim vão se tornar mais comuns? Algo me diz que sim — e a gente precisa se preparar melhor.