
Parece que o solo mineiro resolveu dançar uma valsa desencontrada nesta quarta-feira. E não foi nada bonito. Uma série de tremores — sim, no plural — sacudiu a região metropolitana de Belo Horizonte e deixou muita gente com os nervos à flor da pele.
O maior deles, não vou mentir, deu o que falar: magnitude 2.5 na escala Richter, segundo aquele povo sério do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. O horário? 11h25 da manhã, bem quando todo mundo estava imerso nos afazeres do dia a dia. O epicentro foi lá na vizinha Ibirité, mas a coisa se espalhou feito rastro de pólvora.
Não foi só um susto
Ah, e pense que foi um evento único? Nada disso! O planeta resolveu fazer um encore — e das boas. Três réplicas foram registradas nas horas seguintes. A mais forte atingiu magnitude 2.1, e a mais fraca, 1.7. Coisa para ninguém botar defeito, mas suficiente para manter a apreensão no ar.
Os relatos se multiplicaram nas redes sociais. Gente de Ibirité, é claro, mas também de Contagem, Betim e até da capital mineira relataram ter sentido o chão tremer. Janelas que vibraram, portas que rangem, aquele susto clássico de quem nunca espera por isso no meio de um Wednesday comum.
Mas calma, não é o fim dos tempos
Agora, respira fundo. Apesar do susto, os especialistas garantem: tremores dessa magnitude raramente causam estragos significativos. Eles são mais sobre o susto psicológico — e olhe lá. O Brasil, felizmente, está numa zona tectonicamente tranquila, longe daqueles cenários apocalípticos que a gente vê no Pacífico.
O que acontece em Minas, especificamente, é um clássico: a atividade sísmica está ligada a falhas geológicas antigas, resquícios de formações rochosas que datam de eras pré-históricas. De vez em quando, elas resolvem se ajustar — e a gente sente na pele.
Vale um lembrete, até. Em caso de tremor, a recomendação é não entrar em pânico. Se estiver dentro de casa, fique longe de janelas e objetos que possam cair. Se estiver na rua, se afaste de prédios e postes. O básico que, na hora H, a gente sempre esquece.
E fica o registro: a região metropolitana de BH não é exatamente estranha a esses eventos. Já virou quase rotina — uma rotina um tanto quanto nervosa, diga-se. Só neste ano, foram vários episódios do tipo. A terra mineira, definitivamente, não para quieta.