Tragédia no Chile: Mineiros ficam presos após tremor e resgate vira corrida contra o tempo
Mineiros presos no Chile após tremor; resgate em andamento

O norte do Chile virou palco de uma corrida contra o relógio. Na madrugada desta sexta-feira, a terra tremeu — e como tremeu! — deixando um rastro de destruição e desespero. Pelo menos oito mineiros estão presos em túneis profundos após um tremor de magnitude 5.3 sacudir a região de Copiapó, conhecida justamente por sua atividade mineradora intensa.

A coisa tá feia, e não é pouco. Os socorristas trabalham que nem formigas em açúcar, tentando chegar até os trabalhadores soterrados. Segundo o Serviço Nacional de Geologia e Mineração do Chile, o abalo foi tão forte que causou desmoronamentos em pelo menos três pontos diferentes da mina.

Operação de resgate: cada minuto conta

O que mais assusta é o fator tempo. Em situações assim, cada segundo que passa é um risco maior para quem está lá embaixo. As equipes usam desde escavadeiras até as próprias mãos — sim, mãos! — para remover os escombros. Enquanto isso, familiares esperam do lado de fora, entre lágrimas e orações.

"Estamos usando todos os recursos disponíveis", disse um porta-voz dos bombeiros, com a voz embargada. "Mas a situação é complicada pela instabilidade do terreno." Não é pra menos! O tremor principal foi seguido por pelo menos cinco réplicas, algumas chegando a magnitude 4.0.

História que se repete?

Quem não se lembra do resgate dos 33 mineiros chilenos em 2010? Pois é, parece que a história gosta de rimar por essas bandas. Só que desta vez, a situação parece ainda mais crítica — os túneis atingidos são mais profundos e a estrutura mais frágil.

As autoridades locais já declararam estado de emergência na área. Enquanto isso, máquinas pesadas rugem no local, misturando-se aos gritos de coordenadores e ao barulho incessante de walkie-talkies. Um verdadeiro caos organizado, se é que isso existe.

E olha que o Chile é um dos países mais preparados para terremotos no mundo! Mas quando a natureza resolve mostrar suas garras, nem a melhor preparação é garantia. Resta torcer — e muito — para que esses trabalhadores voltem para casa. Porque no fundo do túnel, a esperança é a última que deve morrer.