
Era uma tarde como qualquer outra na represa de Americana — até que tudo mudou. Sete dias de angústia, buscas incansáveis e noites sem dormir terminaram da pior maneira possível para a família de Lucas (nome fictício), 22 anos.
O corpo do jovem — que sumiu durante um banho de represa no último domingo — finalmente apareceu. E olha que ironia: exatamente no mesmo local onde tudo começou. Os bombeiros confirmaram que se tratava mesmo dele por volta das 10h desta segunda-feira.
Busca que virou pesadelo
Você já viu aquelas cenas de filme onde todo mundo corre desesperado? Pois foi assim na vida real. Mergulhadores, drones, até helicóptero entraram na jogada. A família, claro, no limite da sanidade.
"A gente sabia que as chances diminuíam a cada hora", contou a tia do rapaz, com a voz embargada. "Mas você nunca desiste, né? Até o último minuto..."
O momento do encontro
Quando a notícia chegou, foi aquela mistura esquisita — alívio e desespero num só pacote. "Pelo menos vamos poder enterrar direito", disse o pai, tentando achar algum conforto no meio do caos.
Detalhe cruel: Lucas era ótimo nadador. Mas a represa — que todo mundo conhece como tranquila — escondia correntezas traiçoeiras naquele dia. Quem diria, né?
Lição que fica
Os bombeiros tão batendo na mesma tecla: não subestime água parada. Pode parecer inofensiva, mas é uma armadilha silenciosa. Só neste ano, já são três casos parecidos na região.
Enquanto isso, a família se prepara para o último adeus. Velório marcado para amanhã, flores brancas — cor que Lucas sempre odiou, mas a mãe insiste que combina com a paz que ele merece.
E a represa? Continua lá, impassível. Como se nada tivesse acontecido.