
Um incêndio subterrâneo que já dura vários dias continua mobilizando as equipes de emergência em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. O fogo, que queima em um antigo depósito de lixo na zona rural do município, levou a Defesa Civil a retomar as operações de combate nesta quarta-feira (16).
Combate às chamas exige estratégia especial
As equipes da Defesa Civil enfrentam um desafio complexo: o fogo se alastra sob a terra, em meio aos resíduos acumulados no antigo aterro. Para conter as chamas, os bombeiros estão utilizando uma técnica específica que envolve:
- Escavação de áreas estratégicas para alcançar o fogo subterrâneo
- Aplicação direta de água e espuma nos focos de incêndio
- Monitoramento constante da temperatura do solo
- Isolamento da área para evitar acidentes
Riscos ambientais e para a saúde
O incêndio em depósito de lixo representa uma série de preocupações para as autoridades e a população local. Entre os principais riscos identificados estão:
- Emissão de fumaça tóxica que pode afetar a qualidade do ar
- Possibilidade de contaminação do solo e lençóis freáticos
- Risco de propagação do fogo para áreas vizinhas
- Perigo para a fauna local que habita a região
Área isolada e monitoramento constante
Enquanto o combate ao incêndio continua, a área do antigo aterro permanece completamente isolada. A Defesa Civil mantém um esquema de monitoramento 24 horas para acompanhar a evolução das chamas e prevenir qualquer situação de risco para a população.
"Estamos trabalhando com todos os recursos necessários para controlar esta situação o mais rápido possível", afirmou um representante da Defesa Civil, destacando o empenho das equipes no local.
Histórico do problema
Este não é o primeiro registro de incêndio no local. O depósito de resíduos, que já foi alvo de chamas em ocasiões anteriores, representa um desafio permanente para as autoridades municipais. A combinação de materiais orgânicos em decomposição e condições climáticas favoráveis cria o ambiente ideal para o surgimento desses focos de incêndio.
A população da região tem relatado a presença de fumaça mesmo a distância, especialmente durante a noite e início da manhã, quando as condições atmosféricas favorecem a dispersão dos gases.