Um incêndio subterrâneo silencioso transformou o solo da Vila Furquim, em Presidente Prudente, em uma verdadeira panela de pressão ambiental. As temperaturas atingiram níveis alarmantes: 97°C na superfície e impressionantes 190°C em profundidade, criando uma situação de emergência que mobiliza autoridades há semanas.
O Inferno Sob Nossos Pés
O fogo que queima nas entranhas da terra não é novidade para os moradores da região. Especialistas acreditam que as chamas subterrâneas persistem há mais de 20 anos, alimentadas por depósitos de carvão e material orgânico em decomposição.
Medidas de Emergência em Ação
A Defesa Civil não mede esforços para controlar a situação:
- Isolamento total da área com cercas de proteção
- Monitoramento contínuo das temperaturas
- Orientação permanente aos moradores sobre riscos
- Inspeções diárias para avaliar a evolução do incêndio
Riscos Invisíveis à População
Embora não haja registro de intoxicações até o momento, as autoridades alertam para perigos reais:
- Emissão de gases tóxicos como monóxido de carbono
- Risco de queimaduras graves pelo solo superaquecido
- Possibilidade de afundamentos e instabilidade do terreno
- Comprometimento da qualidade do ar na região
Uma Batalha Contra o Invisível
O combate a este tipo de incêndio representa um desafio complexo para as equipes de emergência. Diferente de chamas convencionais, o fogo subterrâneo requer técnicas especiais e uma paciência que se mede em anos, não em horas.
A situação na Vila Furquim serve como alerta ambiental para todo o país, demonstrando como problemas não resolvidos podem se transformar em emergências de longa duração com impactos imprevisíveis para comunidades inteiras.
