Incêndio em São Sebastião: Saiba como ajudar as vítimas e onde doar
Como ajudar vítimas do incêndio em São Sebastião

O fogo não avisou quando chegou. Na madrugada desta quinta, as chamas devoraram parte do Caminho São Sebastião, deixando um rastro de destruição e famílias desesperadas. A cena era de caos — gente correndo, gritos, o cheiro de queimado pairando no ar como um fantasma.

Os bombeiros trabalharam sem descanso (alguns há mais de 12 horas seguidas), mas o estrago já estava feito. Pelo menos 15 casas viraram cinzas. E agora? Agora é hora de unir forças.

Onde doar (e o que realmente está fazendo falta)

Aquela velha história de "qualquer ajuda é bem-vinda" até vale, mas a gente vai ser sincero: tem coisas que são urgentes mesmo:

  • Água mineral — e não, refrigerante não resolve
  • Alimentos não perecíveis (arroz, feijão, macarrão)
  • Produtos de higiene (sabonete, pasta de dente, absorventes)
  • Roupas e cobertores — mas só se estiverem em bom estado, por favor

Ah, e dinheiro? Pode doar também. Várias ONGs locais estão recebendo — a Associação Comunitária do Bairro e o Grupo de Apoio Emergencial são duas opções sérias.

Pontos de coleta que você precisa conhecer

Não adianta querer ajudar se não souber onde levar as doações, né? Anota aí:

  1. Igreja Matriz de São Sebastião — recebendo 24h
  2. Centro Comunitário da Rua das Flores — das 8h às 20h
  3. Posto de Saúde Central — até as 18h

E olha só: se você mora longe mas quer ajudar, várias redes de supermercado estão aceitando doações em dinheiro no caixa. Fica a dica.

E as vítimas? Como estão?

Difícil dizer. Algumas famílias perderam tudo — e quando a gente fala tudo, é TUDO mesmo. Documentos, fotos, móveis... Até o gato de estimação do seu Zé, que morava ali há 20 anos, sumiu no meio da confusão.

Os feridos foram levados para o Hospital Municipal, mas felizmente não houve mortes. Pequeno alívio num mar de preocupações.

"A gente nunca acha que vai acontecer com a gente, até acontecer", disse Dona Maria, 67 anos, que perdeu a casa onde morava há quatro décadas. A voz dela tremia, mas os olhos tinham uma determinação que dava orgulho.

Enquanto isso, a Defesa Civil montou um abrigo provisório na Escola Estadual local. Cerca de 50 pessoas estão sendo atendidas lá — algumas só com a roupa do corpo.

E agora?

O prefeito já declarou situação de emergência (óbvio), mas a reconstrução vai levar tempo. Muito tempo. Enquanto os trâmites burocráticos não saem do papel — porque no Brasil nada é simples —, a solidariedade da população é o que mantém essas famílias de pé.

Uma última coisa: se for doar, cheque antes se o local ainda está aceitando. Nada pior do que carregar caixas pra lá e pra cá atoa, não é mesmo?