
Um laudo pericial divulgado nesta quinta-feira (26) revelou os detalhes trágicos da morte da brasileira Juliana Marins, de 34 anos, desaparecida durante uma expedição ao vulcão Monte Rinjani, na Indonésia, no início de junho.
Segundo o documento, a vítima sofreu traumatismo craniano grave e múltiplas fraturas após cair em uma área rochosa de difícil acesso, conhecida como "Senaru Crater". O local fica a cerca de 2.800 metros de altitude e exige equipamento especializado para resgate.
Busca arriscada e desfecho trágico
Equipes de resgate indonésias levaram 12 dias para localizar o corpo, que estava parcialmente soterrado por detritos vulcânicos. "As condições climáticas instáveis e o terreno acidentado dificultaram as operações", explicou o porta-voz da agência de busca e salvamento local.
Reação da família
Em nota, os familiares de Juliana agradeceram o apoio recebido e pediram privacidade: "Era uma aventureira experiente que amava a natureza. Este acidente nos mostra como a vida é frágil".
Riscos do Monte Rinjani
O vulcão, popular entre turistas, apresenta vários perigos:
- Fendas profundas camufladas por vegetação
- Gases tóxicos em áreas específicas
- Quedas de rochas frequentes
Autoridades indonésias reforçaram a necessidade de guias credenciados e seguro-viagem para aventuras na região.