TCE trava licitações em Chapecó e Rio do Oeste por suspeita de superfaturamento milionário
TCE suspende licitações por superfaturamento em SC

O Tribunal de Contas de Santa Catarina acionou o freio de emergência em processos licitatórios de duas cidades do estado, e olha que o motivo é sério. Chapecó e Rio do Oeste tiveram suas licitações suspensas depois que auditores encontraram indícios bastante concretos de que o contribuinte estava prestes a levar uma bela facada.

Parece que alguém achou que ninguém ia perceber os números inflados nos editais — mas o TCE percebe, e como percebe. A medida, publicada no Diário Oficial desta segunda-feira, congela tudo até que as prefeituras expliquem direitinho essas discrepâncias nos valores.

O que exatamente foi encontrado?

Os técnicos do Tribunal mergulharam nos documentos e saíram de lá com as mãos sujas de irregularidades. Os valores estimados nos editais simplesmente não batiam com a realidade do mercado — e quando isso acontece, meu amigo, a história quase sempre termina com o dinheiro público indo embora pelo ralo.

Em Chapecó, a situação é particularmente preocupante. A cidade, que já enfrentou seus dramas financeiros no passado, parece não ter aprendido totalmente a lição. O processo licitatório em questão envolve valores que fariam qualquer cidadão comum cair para trás.

E o Rio do Oeste?

Já no caso de Rio do Oeste, a surpresa foi ainda maior. Uma cidade menor, onde todo mundo conhece todo mundo, e ainda assim alguém tentou passar essa rasteira no controle público. Isso me faz pensar: será que a ousadia dos maus gestores não tem mais limites?

O pior de tudo é que essas artimanhas acabam prejudicando justamente quem mais precisa dos serviços públicos. Enquanto alguns poucos se beneficiam, a população fica esperando por melhorias que nunca chegam — ou que chegam pela metade, com o dobro do custo.

E agora, o que acontece?

As prefeituras têm um prazo curto — e não vai adiantar chorar — para apresentar esclarecimentos detalhados. Se não convencerem os auditores, as licitações podem ser canceladas definitivamente, e aí a conta vai ficar ainda mais salgada para os responsáveis.

Aliás, não seria má ideia alguém começar a pensar em responsabilização pessoal, não é mesmo? Porque quando o dinheiro é público, a brincadeira tem consequências sérias.

Enquanto isso, os moradores dessas cidades ficam naquele limbo — sabendo que recursos que poderiam estar melhorando escolas, hospitais e estradas estão parados porque alguém, em algum gabinete, decidiu que valia a pena arriscar.

O recado do TCE é claro: em Santa Catarina, o dinheiro público tem dono, e esse dono — o cidadão — finalmente tem quem o defenda.