Calçada Afunda e Homem Desaparece em Buraco Assustador na Zona Oeste de Manaus
Calçada afunda e homem cai em buraco em Manaus

Era pra ser mais uma terça-feira comum, dessas que a gente nem lembra no dia seguinte. Mas pro morador de Manaus que caminhava pela Avenida Desembargador João Machado, no bairro da Compensa, o dia 8 de outubro de 2025 vai ficar marcado na memória — e no corpo — pra sempre.

Imagina só: você tá andando distraído, pensando na vida, e de repente... pluft! O chão simplesmente desaparece. Foi exatamente isso que aconteceu por volta das 15h30, segundo testemunhas que ainda pareciam estar em estado de choque quando conversamos.

O vídeo é de arrepiar. Mostra o exato momento em que a calçada — aquela que deveria ser nossa aliada contra os perigos da rua — simplesmente trai a confiança do pedestre. As pedras de brita cedem num piscar de olhos, e o homem some num buraco que parece não ter fundo.

"Parecia cena de filme", relata testemunha

"Eu vi tudo da minha janela e quase caí junto de susto", conta Maria Santos, dona de casa que mora há vinte anos no local. "O barulho foi horrível, um estrondo seco seguido de gritos. Corri pra ajudar, achando que ele tinha se machucado feio."

Por um milagre — ou talvez pela rapidez dos bombeiros — o homem saiu praticamente ileso. Arranhões leves e um baita susto, claro. Mas poderia ter sido muito pior. Muito pior mesmo.

O problema que ninguém vê (até cair)

O que mais preocupa nesse tipo de situação é que esses buracos não aparecem do nada. Eles dão sinais, avisam que tão por ali, mas a gente — e as autoridades — finge que não vê. Pequenas rachaduras, afundamentos quase imperceptíveis... até que um dia a cidade literalmente engole alguém.

E pensar que esse não é um caso isolado em Manaus. Longe disso. Só neste ano, a Defesa Civil já registrou mais de quinze ocorrências similares na zona oeste. Quinze! É como se a cidade estivesse se tornando um queijo suíço, cheio de armadilhas prontas para pegar pedestres desavisados.

E agora, quem responde por isso?

A pergunta que fica — e que ninguém parece querer responder — é: de quem é a responsabilidade? Da prefeitura? Das concessionárias? Dos moradores? Enquanto essa dança das cadeiras burocrática acontece, a população segue arriscando a vida a cada passo nas calçadas da cidade.

Os bombeiros, heróis do dia a dia, já sabem o protocolo de cor: isolar a área, resgatar a vítima, notificar os órgãos competentes. Mas será que não tá na hora de uma ação mais preventiva? De verdade, me digam: quantos mais vão precisar cair antes que alguém tome uma atitude?

O Corpo de Bombeiros confirmou que o homem foi levado para o hospital, mas felizmente recebeu alta poucas horas depois. O susto, esse vai ficar. E com razão — afinal, confiar no chão onde a gente pisa é o mínimo, não acham?