
Parece que alguém resolveu colocar um "atalho" nos processos judiciais de Salvaterra — e não foi nada legal. Um servidor do Fórum da cidade, localizada na ilha do Marajó, foi afastado do cargo após vir à tona suspeitas de que ele estaria recebendo dinheiro para... bem, digamos que para "facilitar" a vida de algumas partes interessadas.
Segundo fontes próximas ao Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA), o funcionário — cujo nome ainda não foi divulgado — estaria atuando como uma espécie de "uber dos processos", cobrando para que certos casos andassem mais rápido que outros. E olha que não era pouco: os valores giravam em torno de R$ 500 a R$ 1.000 por "serviço prestado".
Como a ficha caiu
Tudo começou com um cliente insatisfeito — porque é sempre assim, não é? Após pagar e não ver o resultado prometido, o indivíduo resolveu fazer a denúncia. A partir daí, o TJ-PA colocou a máquina para funcionar e, em menos de uma semana, o servidor estava com os dias contados no cargo.
O caso lembra aquele ditado: "Quem não deve, não teme". Mas parece que nosso amigo aí devia — e muito. Agora, ele responde a um processo administrativo que pode resultar em demissão e até em ação penal.
E agora, José?
Enquanto isso, em Salvaterra, a população fica se perguntando: "Quantos mais podem estar fazendo a mesma coisa?". O TJ-PA garante que vai investigar até o fim — e que esse tipo de conduta não será tolerada. Mas convenhamos: depois de um caso desses, fica difícil confiar cegamente no sistema, não é mesmo?
Por enquanto, o servidor está afastado — com direito a salário, infelizmente — e o caso segue sob sigilo. Resta saber se ele agia sozinho ou se havia outros "facilitadores" nessa rede pouco ortodoxa de agilização judicial.