Era pra ser mais um dia de fé e renovação, mas acabou virando um pesadelo. Na última quarta-feira, 16 de julho, o romeiro José Almeida, de 54 anos, simplesmente sumiu do mapa durante a tradicional romaria de Juazeiro. Sumiu como fumaça – e até agora, nada.
Testemunhas contam que ele participava dos festejos religiosos, visivelmente emocionado, quando foi visto pela última vez perto da Basílica Santuário. Depois disso? Silêncio. Nem familiares, nem amigos, ninguém sabe dizer o que aconteceu.
Buscas a todo vapor
Desde quinta-feira, a Polícia Civil tá com as botas no chão. Já reviraram cada cantinho da cidade, questionaram meio mundo de gente, mas parece que o chão engoliu o coitado. Até drones entraram na jogada – e olha que Juazeiro não é exatamente uma metrópole onde alguém some fácil.
"A gente tá fazendo o possível e o impossível", desabafa o delegado Raimundo Nonato, que parece ter dormido umas três horas nos últimos dois dias. "Mas sem pistas concretas, fica difícil."
Teorias que assustam
No boca a boca da cidade, todo mundo tem sua teoria:
- Uns falam em sequestro relâmpago – coisa de bandido aproveitando a aglomeração
- Outros juram que ele pode ter tido um surto e ido embora por vontade própria
- Tem até quem aponte para o sobrenatural (mas isso a gente deixa pra lá)
O que pega mesmo é que José não era nenhum João-ninguém. Pai de três filhos, pedreiro conhecido na região, o tipo de sujeito que não desaparece do nada sem deixar rastro.
Enquanto isso, a família tá desesperada. A filha mais velha, Maria, não para de chorar: "Meu pai não faria isso com a gente. Algo muito errado aconteceu". E você, o que acha? Num lugar cheio de gente assim, como alguém some sem ninguém ver?
Agora é torcer – e esperar que essa história tenha um final feliz. Mas confesso: quanto mais o tempo passa, mais a preocupação cresce. A Bahia já viu casos assim antes, e nem sempre terminaram bem...
