Numa manhã que prometia ser como qualquer outra na ensolarada costa baiana, banhistas se depararam com uma cena que cortou como uma faca a tranquilidade do lugar. Lá estava ele, um homem — identidade ainda não revelada — estendido na areia como se dormisse, se não fosse pelo silêncio definitivo que o envolvia.
"Achei que fosse alguém descansando depois de uma noitada", contou um dos primeiros a avistar o corpo, voz embargada. "Mas quando cheguei perto... bom, você sabe." O tom dele dizia mais que as palavras.
O que se sabe até agora
Segundo fontes da delegacia local, o indivíduo aparenta ter entre 30 e 40 anos. Nada de documentos. Nada que pudesse contar sua história ali, naquela faixa de areia que normalmente ecoa com risos e música alta.
- Horário: Por volta das 7h30, quando os primeiros raios de sol começavam a esquentar a areia
- Local exato: Próximo à faixa de areia, a uns 50 metros da água
- Estado do corpo: Sem sinais óbvios de violência — pelo menos nada que saltasse aos olhos dos leigos
Os peritos trabalharam rápido, como quem tenta apagar um rastro antes que o vento leve embora. Fotografaram ângulos, mediram distâncias, recolheram o que puderam antes que a maré subisse. A cena tinha algo de cinematográfico, se não fosse tão tristemente real.
Reação dos frequentadores
"Todo mundo ficou em choque", relatou uma vendedora de coco que prefere não se identificar. "Aqui é lugar de alegria, sabe? Ninguém espera por isso." Ela tem razão — praias como essa são palco para selfies e caipirinhas, não para tragédias sem rosto.
Enquanto isso, turistas curiosos se aglomeravam atrás da fita amarela, smartphones em punho como se a cena fosse parte do pacote de experiências locais. Humanos sendo humanos, né?
O IML levou o corpo por volta do meio-dia, sob olhares curiosos e comentários em voz baixa. Restou apenas um vazio na areia — e perguntas que, por ora, ficam suspensas no ar salgado.
