Funcionário terceirizado flagrado arremessando malas no Aeroporto de Confins
Funcionário terceirizado arremessa malas em aeroporto

Um funcionário terceirizado que atua no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, localizado em Confins, na região metropolitana da capital mineira, foi flagrado arremessando malas de passageiros durante o desembarque de um voo da Azul. As imagens, que circulam nas redes sociais, mostram o completo descaso no manuseio das bagagens.

Vídeo revela tratamento inadequado das bagagens

As cenas foram registradas no último domingo (9 de janeiro) e mostram o profissional retirando as malas da esteira de desembarque e as jogando com força dentro de um carrinho. O voo em questão havia partido de Orlando, nos Estados Unidos, e os passageiros testemunharam a situação com indignação.

As imagens rapidamente se espalharam pelas redes sociais, gerando revolta entre os usuários. Um dos passageiros relatou que a mala de sua filha foi danificada durante o processo. "É uma falta de respeito total com os pertences dos passageiros", desabafou uma mulher nas redes sociais.

Empresas envolvidas se manifestam sobre o caso

Em nota oficial à TV Globo, a Azul Linhas Aéreas informou que o serviço de suporte em solo é terceirizado e que já estava em contato com a empresa responsável para "tomar as medidas necessárias e reforçar seus padrões de excelência".

A companhia aérea afirmou ainda que "todos os tripulantes e parceiros da companhia são devidamente treinados, seguem protocolos internos de segurança e qualidade e atuam integralmente de acordo com as recomendações do órgão regulador".

Já a BH Airport, concessionária que administra o aeroporto, emitiu um comunicado lamentando o ocorrido. A empresa confirmou que acionou a prestadora de serviços para "apuração e adoção das medidas cabíveis".

Repercussão nas redes sociais e insatisfação dos passageiros

Nas plataformas digitais, os usuários demonstraram grande insatisfação com a situação. Muitos passageiros relataram experiências similares e criticaram o custo cobrado pelo despacho de bagagens.

"O pior é que somos obrigados a pagar caro para despachar as malas. Por isso, ninguém quer despachar", destacou uma usuária em comentário sobre o caso.

Outro passageiro questionou a postura do funcionário: "Se a pessoa não quer fazer seu serviço, pede para sair. O que não dá é estragar o que não lhes pertence".

A BH Airport reforçou em seu comunicado o "compromisso com a integridade dos pertences e com a excelência no atendimento ao cliente em nossas instalações". A empresa também afirmou que acompanha de perto a tratativa do caso.