
Parece que a Azul tá virando o jogo completamente no tabuleiro da aviação nacional. Enquanto muita gente ainda tá digerindo as notícias recentes, a companhia deu um passo que deixou todo mundo de cabelo em pé: vai aumentar significativamente o número de voos para Orlando, aquele destino americano que os brasileiros amam mais que churrasco de domingo.
Mas calma lá que a coisa não é tão simples quanto parece. Essa expansão internacional vem acompanhada de uma decisão duríssima: o encerramento das operações em nada menos que 14 cidades brasileiras. Quatorze! É número que dá até vertigem.
O Que Exatamente Está Acontecendo?
A estratégia parece clara como cristal – pelo menos para os analistas mais atentos. A Azul tá basicamente trocando rotas regionais de menor lucratividade por rotas internacionais que prometem dar muito mais retorno financeiro. É aquela velha história: onde se ganha o pão, não se come a carne.
As cidades que vão ficar sem os jatinhos azuis são principalmente aquelas onde a operação não tava dando tanto retorno. Lugares onde o número de passageiros simplesmente não justificava manter a operação rodando. Difícil? Com certeza. Necessário? A Azul parece achar que sim.
E Orlando? Por Que Justo Orlando?
Bom, a resposta é óbvia pra quem conhece o mercado. Orlando é praticamente uma extensão do território brasileiro durante as férias escolares. Tem parque temático, outlet, praia perto – é o pacote completo que o brasileiro médio adora.
A Azul claramente identificou que tem muito mais dinheiro a ser ganho transportando famílias para a Flórida do que mantendo voos regionais que mal lotavam. É matemática pura, ainda que dolorosa para algumas comunidades.
O que me faz pensar: será que outras companhias vão seguir o mesmo caminho? Porque quando uma das três grandes mexe suas peças assim, o tabuleiro todo treme.
Impacto Imediato e Reações
Naturalmente, as reações não foram das mais tranquilas. Prefeitos das cidades afetadas já devem estar com os telefones fumegando, tentando reverter a situação ou pelo menos amenizar o impacto econômico.
Por outro lado, os amantes de Disney e Universal Studios devem estar comemorando. Mais voos significa possivelmente preços mais competitivos e maior flexibilidade de horários. Moeda de dois lados, como sempre.
O que resta agora é observar como o mercado vai absorver essas mudanças. A aviação brasileira sempre foi um campo minado, cheio de altos e baixos – e esta jogada da Azul certamente vai escrever mais um capítulo interessante nessa história.