
Imagine viver num lugar onde a chuva vira pesadelo. Em Samambaia, no Distrito Federal, essa é a realidade há três décadas — sim, você leu certo: 30 anos de promessas não cumpridas e poças que viram piscinas.
"É sempre a mesma história", desabafa um morador, enquanto aponta para a rua alagada. "Quando chove, parece que estamos no meio de um rio. E o pior? Ninguém faz nada."
O drama que não acaba
Não é exagero dizer que os habitantes de Samambaia já perderam as contas de quantas vezes reclamaram. O problema? Um sistema de drenagem que parece ter sido esquecido no século passado. E olha que estamos em 2025!
- Ruas transformadas em córregos após qualquer chuva
- Risco constante de acidentes e doenças
- Desvalorização imobiliária na região
Pior: quando a água baixa, fica aquele presente envenenado — lama, lixo e um cheiro que... bem, melhor nem descrever.
E as autoridades?
Ah, essa é boa! Todo ano é a mesma ladainha: "Vamos resolver", "Estamos estudando", "O projeto está em andamento". Sabe o que muda? Nada. Absolutamente nada.
Enquanto isso, os moradores viram especialistas em improvisação. Alguns construíram muretas caseiras, outros tentam desentupir bueiros com as próprias mãos. Heróis anônimos de uma batalha que não deveriam estar lutando.
Será que precisamos de mais 30 anos para alguém finalmente acordar? Ou será que Samambaia vai continuar sendo o patinho feio do DF quando o assunto é infraestrutura básica?