
Parece que o Maracanã resolveu dar um show fora das quatro linhas nesta quarta-feira (7). E não foi dos bons. Um reparo inesperado na tubulação que passa perto do estádio — aquele mesmo que já viu gols históricos — acabou deixando vários bairros do Rio na mão. Ou melhor, na sede.
A Cedae, que cuida do abastecimento na região, avisou que teve que interromper o serviço em algumas áreas da Zona Norte e do Centro. O motivo? Uma tubulação com mais idade que muito torcedor fanático precisou de conserto urgente. E quando a água decide dar problema, não tem jeito — é parar tudo.
Quais bairros ficaram no time dos prejudicados?
Olha só o placar desfavorável:
- Tijuca (clássico mesmo)
- Vila Isabel
- Grajaú
- Andaraí
- Méier
- Parte do Centro
Não foi um apagão geral, mas quem acordou com torneira seca sabe que até um copo d'água faz falta. A Cedae garante que o jogo vai virar: promete normalizar tudo até sexta-feira (9). Mas, entre nós, já sabemos como essas previsões podem ser... digamos, otimistas.
E os caminhões-pipa?
Ah, os heróis improvisados! A prefeitura mandou alguns para amenizar o problema. Só que — e aqui vem a parte que todo carioca conhece — a fila estava daquelas que daria um capítulo inteiro em novela. Moradores reclamaram que os caminhões demoraram mais que intervalo de jogo importante para aparecer.
"Fiquei desde as 6h esperando", contou Dona Maria, do Grajaú, enquanto equilibrava baldes como malabarista de circo. "A gente se vira, mas não devia ser assim."
Enquanto isso, a Cedae soltou aquela nota técnica cheia de termos como "intervenção emergencial" e "reestabelecimento gradativo". Traduzindo: tão tentando resolver, mas água não é torneira que abre e fecha num estalar de dedos.
Quem puder, melhor encher umas garrafas — vai que o "gradativo" resolve dar uma enrolada. O Rio já tem problemas demais para ficar sem o básico. E olha que nem estamos no verão ainda...