
Não foi um dia qualquer no Brás. A região, conhecida pelo burburinho do comércio popular, virou palco de uma operação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) que acabou em cena de caos. Tudo começou com a fiscalização de ambulantes — aqueles que, sabe como é, tentam ganhar a vida ali, entre becos e vielas.
Mas o que era pra ser rotina virou confusão. De repente, aquele cheio característico do Brás ganhou um novo ingrediente: o gás lacrimogêneo. Sim, uma bomba foi acionada, e o cenário rapidamente se transformou numa correria geral. Quem passava por ali nem entendia direito o que tava rolando — só sabia que tinha que sair dali.
No meio do rebuliço, um jovem acabou detido. Os motivos? Ainda não tão claros, mas a GCM garante que houve resistência. E você conhece como é: quando a coisa esquenta, nem sempre dá pra separar quem tá errado de quem só tá no lugar errado na hora errada.
O que dizem as testemunhas
"Foi tudo muito rápido", conta uma vendedora que prefere não se identificar. "Um minuto tava tudo normal, no outro tava todo mundo correndo e tossindo." Outros relatos falam de gritaria, empurra-empurra — aquela bagunça que ninguém espera numa terça-feira qualquer.
E os ambulantes? Bom, alguns conseguiram sair com suas mercadorias a tempo. Outros nem tiveram chance. "É a nossa sobrevivência", desabafa um deles, enquanto recolhe o que sobrou do seu pequeno negócio.
E agora?
A GCM afirma que a operação faz parte do combate ao comércio irregular. Mas será que o jeito foi o melhor? Difícil dizer. O certo é que o Brás, pelo menos por algumas horas, ficou com um clima mais pesado do que o de costume.
Enquanto isso, o jovem detido segue sob custódia. E a poeira — literalmente — ainda não baixou completamente na região. Fica a dúvida: até quando esse jogo de gato e rato vai continuar?