
Imagine sair de casa com tempo contado, chegar na estação e... nada. Nada de trens, nada de explicações, só um monte de gente tão perdida quanto você. Foi assim que começou a manhã de muita gente no Distrito Federal.
Por volta das 7h30, o metrô simplesmente deu pau — e não, não foi aquela falha rápida que todo mundo já está acostumado. Os trens pararam de circular entre as estações Central e Ceilândia, deixando um rastro de passageiros frustrados e, claro, atrasados pro trabalho.
"Parecia cena de filme apocalíptico"
"Quando desci as escadas rolantes, vi uma multidão parada. Ninguém sabia de nada — nem os funcionários", contou Adriana Santos, professora que perdeu a paciência antes mesmo do primeiro cafezinho. Ela não foi a única: dezenas de relatos nas redes sociais mostravam a mesma situação em outras estações.
E o pior? Quando alguém finalmente dava alguma informação, era sempre meia-boca. "Diziam que em 10 minutos normalizava, mas 40 minutos depois... adivinha? Nada", reclamou o autônomo Carlos Mendes, que acabou pegando três ônibus lotados como plano B.
O que diz a administração?
Segundo a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), o problema foi causado por uma falha no sistema de sinalização — aquela tecnologia que basicamente evita que os trens se encontrem de forma... digamos, indesejada. Só depois de quase uma hora é que voltaram a circular, mas no esquema "vai devagar que é rush".
- 7h30: sistema apresenta falha
- 8h15: primeiras tentativas de normalização
- 8h40: circulação retomada parcialmente
E sabe qual foi o comunicado oficial? Um singelo "pedimos desculpas pelo transtorno" no Twitter. Nada de detalhes, nada de previsão concreta — só aquela velha sensação de que o passageiro sempre se vira como pode.
Enquanto isso, nas estações, o clima era de quem já perdeu a esperança: "Todo dia é uma novidade. Ou tá lotado, ou quebrado, ou os dois", resmungou uma passageira que preferiu não se identificar. E não é que ela tem razão?