
Taubaté virou notícia neste sábado (9) por um daqueles sustos que ninguém espera — um incêndio de meter medo no estacionamento de um hotel movimentado. Três carros viraram cinza antes que os bombeiros conseguissem controlar as chamas, que começaram por volta das 14h30. A fumaça preta, densa o suficiente para ser vista de longe, deixou até os mais experientes com o coração na mão.
Segundo testemunhas, o fogo começou num Honda Civic antigo — desses que a gente vê todo dia nas ruas — e rapidamente pulou para um Fiat Uno e um Volkswagen Gol. "Parecia um filme de ação, mas sem o final feliz dos carros intactos", comentou um hóspede que preferiu não se identificar. Os veículos, claro, não tiveram chance.
Bombeiros trabalharam contra o tempo
Quando a primeira guarnição chegou — e olha que foi rápido, em menos de 10 minutos —, as chamas já estavam altas como prédio de dois andares. Dois hidrantes foram usados simultaneamente, mas a madeira do estacionamento coberto e os pneus dos carros alimentavam o fogo como se fossem gasolina pura. "Trabalhamos com equipamentos de proteção porque havia risco de explosão", explicou o sargento responsável pelo atendimento.
Curiosamente, o hotel em si saiu ileso — as chamas ficaram contidas na área externa, mas a fumaça invadiu os corredores, obrigando a evacuação temporária de alguns hóspedes. Ninguém se machucou, mas o cheiro de queimado ficou impregnado no ar por horas.
O que causou?
Aí é que está o mistério. A perícia técnica ainda vai investigar, mas as primeiras suspeitas recaem sobre um possível curto-circuito no sistema elétrico do Civic. "Carro velho, fiação desgastada, calor do dia... é uma combinação perigosa", especulou um eletricista que passava pelo local. Outra possibilidade — menos provável, mas não impossível — seria uma bituca de cigarro mal apagada.
Enquanto isso, os donos dos carros destruídos já pensam nos prejuízos. Sem seguro? Aí a dor de cabeça é garantida. "Meu Gol era 2014, mas estava zerado. Agora virou história", lamentou um dos proprietários, visivelmente abalado.
O hotel, por sua vez, garantiu que vai tomar "todas as medidas necessárias" — aquela frase clássica — e que o estacionamento voltará a funcionar assim que a Defesa Civil liberar. Até lá, os hóspedes terão que se virar com vagas na rua.