
Santa Bárbara acordou de susto nesta sexta-feira, 26. A madrugada trouxe consigo uma daquelas cenas que parecem saídas de filme - só que terrivelmente reais. Por volta das 2h, as chamas começaram a lamber as estruturas do casarão histórico na Rua João Pinheiro, no Centro. E não pararam mais.
O que era um prédio cheio de história - mais de 100 anos, imagina só - virou cinza em questão de horas. E o pior: ali funcionava a Secretaria Municipal de Saúde. Agora, é basicamente um esqueleto de madeira queimada e paredes abatidas.
Bombeiros em Batalha Perdida
Os bombeiros chegaram rápido, até. Quatro viaturas da 6ª Companhia, sediada em Itabira, correram para o local. Mas o fogo já estava estabelecido, sabe como é? Essas construções antigas, com muita madeira... pega fogo que é uma beleza. E pegou mesmo.
Eles lutaram contra as chamas por mais de três horas. Três horas tentando salvar o insalvável. No final, conseguiram controlar o incêndio, mas o estrago já estava feito. Total, completo. Uma perda irreparável, como me disse um dos moradores mais antigos da região, visivelmente abalado.
O Que Sobrou? Quase Nada
O prédio era simplesmente a sede da saúde municipal. Agora, tudo que havia dentro - documentos, mobiliário, equipamentos - virou pó. A prefeitura já está correndo atrás do prejuízo, tentando encontrar um lugar provisório para realocar os serviços. Porque a população não pode ficar desassistida, né?
E pensar que aquele casarão resistiu a décadas, testemunhou a evolução da cidade, e numa madrugada qualquer... puf. Some. É de cortar o coração, sinceramente.
E Agora, José?
A grande pergunta que todo mundo faz: o que causou isso? A Polícia Civil já abriu inquérito para investigar as origens do fogo. Pode ter sido um curto-circuito - essas instalações elétricas antigas são complicadas. Ou algo mais grave, quem sabe? Por enquanto, só especulações.
O certo é que Santa Bárbara perdeu parte da sua memória. E a saúde municipal perdeu sua casa. Uma situação complicadíssima, que vai exigir jogo de cintura da prefeitura nos próximos dias. O prefeito Renato Brandão já deve estar com a cabeça a mil.
Enquanto isso, o cheiro de queimado ainda paira no centro da cidade. E a sensação de vazio também.